Desde 1982 o Departamento de Agricultura dos EUA testou e
sacrificou mais de 3000 gatos que eram utilizados como cobaias em pesquisas
sobre Toxoplasmose.
O órgão informou que todos os testes que antes utilizavam
gatos como cobaias serão encerrados e não serão mais retomados.
As pesquisas foram feitas por quase quatro décadas pelo país
e nesta terça-feira, dia 2 de abril, finalmente foi anunciado o fim dessa
prática abominada por defensores dos animais do mundo inteiro.
Há anos espalhados pelo mundo, defensores dos animais lutam
contra as grandes corporações para que animais não sejam mais utilizados como
cobaias em pesquisas.
Já estamos em pleno século XXI, amparados pelas mais modernas
tercnologias e utilizar animais como cobaias é abusurdamente inaceitável.
Os testes promovidos pelo Departamento de Agricultura dos
EUA eram feitos em um laboratório em Beltsville, perto de Washington DC. Nele, cientistas
alimentavam cães e gatos em idade adulta com carnes contaminadas por toxoplasma
gondii e posteriormente analisavam suas fezes com o objetivo de identificarem
se os animais foram ou não contaminados pela Toxoplasmose, uma doença que só
contamina gatos.
Segundo a ONG White Coat Waste Project (WCW), que trabalha
arduamente contra o uso de animais em pesquisas e testes de laboratório, após as
análises os animais eram sacrificados, mesmo que estivessem saudáveis.
Este é um grande passo para a evolução tanto da ciência,
quanto da humanidade, que já deveria ter abolido práticas como esta há muito
mais tempo. Porém, foi pago um preço muito alto para que esses testes fossem
encerrados definitivamente. Mais de 3.000 vidas foram limadas durante esses 37
anos.
Que outros órgãos e corporações possam seguir o exemplo. Que
mais países tenham os EUA de modelo para animais nunca mais precisem ser usados
como cobaias.
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